Como é sabido, os produtos de origem animal, em sua maioria são ricos em proteínas de alto valor biológico, ou seja, proteínas compostas por aminoácidos essenciais que não são sintetizados pelo organismo humano, logo, diariamente o homem necessita realizar sua ingestão, para manter o bom funcionamento de seu metabolismo. Como exemplos clássicos temos as seguintes matérias-primas e alguns derivados: leite, queijos, mel, carnes e pescados.
Juntamente ao elevado valor nutritivo, os produtos de origem animal também servem de atrativo aos mais diversos grupos de microrganismos, logo a correta manipulação desses produtos se faz necessário, bem como seu armazenamento adequado. Uma vez contaminados, esses alimentos podem ocasionar toxinfecções de origem alimentar.
Para a realização do controle microbiano nos alimentos, os órgãos sanitários trabalham regularmente em inspeções de indústrias e supermercados, uma vez que esses produtos apenas devem ser comercializados sob autorização da vigilância sanitária. Além disso, o consumidor precisa estar atento ao prazo de validade de alguns alimentos, bem como a forma de prepará-los para consumo.
Conforme o supracitado, o presente estudo vislumbrou a construção de uma literatura atualizada, acerca da qualidade microbiológica dos produtos de origem animal, amplamente consumidos pela população em diferentes regiões do Brasil.
A revisão sistemática da literatura foi realizada por discentes e docentes da Universidade Federal Rural da Amazônia, entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, por meio do portal da Revista Capes e BVCA (Biblioteca Virtual em Ciências Agrárias). Essas bases de dados e bibliotecas digitais foram escolhidas por serem referência para muitos pesquisadores brasileiros, concentrando periódicos bem qualificados a nível nacional e internacionalmente. Os produtos estudados, quanto a composição microbiológica, na presente revisão foram: leite bovino, queijos minas frescal, queijo muçarela, carne bovina moída, peixes e derivados.