EDUCAÇÃO INCLUSIVA E COLABORATIVIDADE: CAMINHOS PARA UMA PRÁTICA TRANSFORMADORA.
Pesquisas em Temas de Ciências da Educação
Tatiane de Fátima Kovalski Martins
Denaira Borba Rodrigues
Bárbara Brito Sponga
Bruna Sattler
DOI: 10.46898/rfb.
e571bebb-83a2-4098-80d6-d57151d1759a
Resumo
Este capítulo discute a colaboratividade como fundamento essencial da Educação Especial Inclusiva, destacando a importância da construção coletiva de práticas pedagógicas voltadas à diversidade. A partir da LDB nº 9394/96 e das contribuições de Freire (1996), evidencia-se que a escola inclusiva deve assumir um papel social transformador, baseado na equidade, na criticidade e na emancipação dos sujeitos. Ressalta-se que os públicos da Educação Especial — pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação — demandam propostas pedagógicas que respeitem singularidades sem perder de vista a coletividade. O papel do docente, nesse contexto, ultrapassa a transmissão de conteúdos e envolve postura ética, crítica e corresponsável, compartilhando com o AEE e a coordenação pedagógica o planejamento e a execução das estratégias educativas. A colaboratividade, compreendida como processo de co-planejar, co-realizar e co-avaliar, é apresentada como princípio político e pedagógico que fortalece a inclusão e evita a fragmentação das ações. Por fim, argumenta-se que não há modelos prontos para a inclusão, mas possibilidades que se constroem continuamente por meio da criatividade, da flexibilidade e do trabalho coletivo, assegurando que a diversidade seja reconhecida como fundamento e não como obstáculo ao processo educativo.
Data de submissão:
16 de setembro de 2025 às 14:47:49
Data de publicação:
20 de setembro de 2025 às 12:30:00

