
Arsênio: Vigilância Toxicológica e Terapêutica - O Farmacêutico como Agente de Saúde Pública
Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde
Tailane Almeida Dantas Ferreira
Gregório Otto Bento de Oliveira
Gyzelle Pereira Vilhena do Nascimento
Melissa Cardoso Deuner
Gabriela de Lima Alcântara
Rennie Pereira Moreira
Jessica Suellen Alves Prazeres
João Marcos Torres Do Nascimento Mendes
Kendric Mariano Damasceno Dias
Alexandre Pereira dos Santos
DOI: 10.46898/rfb.
5a4bf154-1a64-4a74-b6ca-236aa3726378
Resumo
O arsênio é um semimetal amplamente distribuído na natureza, presente na água, solo e alimentos, podendo ocorrer de forma orgânica ou inorgânica. A forma inorgânica é altamente tóxica e está associada a diversos problemas de saúde, como câncer, doenças cardiovasculares e neurológicas. A contaminação pode ocorrer por meio do consumo de água contaminada, exposição ocupacional em indústrias metalúrgicas e agrícolas ou ingestão de alimentos cultivados em solos ricos nesse elemento. Nesse cenário, o farmacêutico desempenha um papel essencial na perícia toxicológica, auxiliando na identificação e quantificação do arsênio em amostras biológicas e ambientais por meio de técnicas analíticas, como a espectrometria de absorção atômica. Além disso, esse profissional contribui na interpretação dos resultados e na formulação de laudos periciais em casos de intoxicação, colaborando com investigações criminais e estudos epidemiológicos. O monitoramento constante dos níveis de arsênio na água potável e em alimentos, aliado a estratégias de prevenção, é essencial para minimizar os impactos na saúde pública. A atuação integrada de farmacêuticos, toxicologistas e órgãos reguladores é fundamental para reduzir os riscos de contaminação e garantir a segurança da população.
Data de submissão:
8 de junho de 2025 às 22:08:28
Data de publicação: