top of page

ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATOS RICOS EM PEPTÍDEOS E EXTRATO HIDROETANÓLICO DE FOLHAS DE Myracrodruon urundeuva CONTRA Staphylococcus aureus RESISTENTE À METICILINA (MRSA)

Pesquisas em Temas de Ciências da Saúde

Bianca Pereira Lima de Souza
Vinicius Amorim Freire
Fabíola Andrade Rocha Santos
Licia Ferreira Silva
Mylla Dhyovanna Correia Brito
Temístocles Ítalo de Santana
Andreia Amariz
Maryluce Albuquerque da Silva Campos
Melquisedec de Sousa Oliveira

DOI: 10.46898/rfb.

0c074c37-9533-434c-8f86-0e283d439833

Resumo

As doenças infecciosas continuam sendo uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo o mundo e tornaram-se um problema complexo de saúde pública devido à resistência antimicrobiana. Staphylococcus aureus, uma bactéria Gram-positiva responsável por diversas infecções, que pode resistir a antibióticos, com destaque para cepas resistentes à meticilina (MRSA). Nesse contexto, os peptídeos antimicrobianos de plantas (AMPs) são uma alternativa promissora para enfrentar o problema da resistência aos antimicrobianos (AMR). Myracrodruon urundeuva é uma planta com propriedades antimicrobianas, e que pode ser fonte para a bioprospecção de novas moléculas no combate a bactérias resistentes. Portanto, este estudo avaliou a atividade antimicrobiana de extratos foliares ricos em peptídeos ou metabólitos secundários obtidos das folhas de M. urundeuva. Os peptídeos foram fracionados com sulfato de amônio, e os metabólitos secundários foram extraídos com uma solução hidroetanólica. Os extratos foram testados contra a cepa MRSA, pelo método de microdiluição para determinar a concentração inibitória mínima (CIM) e a porcentagem de inibição do crescimento. A fração de peptídeos da saturação de 70-90% resultou em uma CIM de 50 µg/mL, mas, quando autoclavado, o extrato apresentou uma CIM de 12,5 µg/mL. O extrato rico metabólitos secundários exibiu CIM de 6,25 µg/mL, independentemente da autoclavagem. Assim, os peptídeos e metabólitos de M. urundeuva possuem potencial promissor como moléculas antibacterianas contra MRSA. No entanto, esses achados representam uma etapa inicial da investigação. Estudos adicionais são essenciais para o isolamento e caracterização desses peptídeos, contribuindo para o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos para combater a AMR.

Data de submissão:

17 de fevereiro de 2025 às 20:24:57

Data de publicação:

1 de março de 2025 às 17:45:00

Gostou? Comente!

Share Your ThoughtsBe the first to write a comment.
bottom of page